Nossa casa, sua casa:
Bem-vindos à Naïve
Como traduzir a típica hospitalidade brasileira, quente e acolhedora, para uma joalheria? Nada na Naïve aponta para o exclusivo ou intimidante, e nossa loja – nossa casa – também precisava de nossos valores em sua construção.
Para isso, focamos na experiência, tanto sensorial quanto presencial, um local que despertasse os cinco sentidos e convidassem os clientes a se demorarem mais: aquela visita para o café que se estende até depois do sol se pôr.
A sustentabilidade também era um ponto importante: nossos móveis são peças garimpadas e originais dos anos 60, assinados pelo designer brasileiro Sérgio Rodrigues. Nossos achados – a poltrona Drummond e cadeiras Marco, em jacarandá – ganharam nova vida em nossas mãos, restaurando a madeira e utilizando tecidos ecofriendly para o estofado.
Para minimizar o impacto negativo da obra, evitamos também o uso de mármore e escolhemos, sempre que possível, materiais naturais e biodegradáveis. Nossas paredes, por exemplo, são revestidas com cerâmica de argila, e nosso carpete é de sisal.
O projeto arquitetônico é do escritório Tacoa, dos arquitetos Rodrigo Cerviño e Fernando Falcon, inspirado por um elemento clássico da joalheria: a lapidação. "Para fixar os vidros cristalinos e espelhos, usamos peças de alumínio usinadas que simulam os suportes das gemas cravejadas das joias", contam eles. Outros elementos da loja, como a fachada e a vitrine, também foram inspirados na lapidação de gemas – a beleza máxima da subtração. Afinal, o encanto das gemas vêm do paciente ato de remover, camada por camada, até encontrar o formato que mais dá brilho às pedras.
Diz-se que menos é mais. Menos impacto, menos desperdício, menos formalidade. E assim, temos mais beleza, mais sentimento, e mais emoção.